domingo, 30 de maio de 2010

ROCHAS ORNAMENTAIS




ROCHAS ORNAMENTAIS


São Rochas que possuem determinadas propriedades para serem utilizadas como material para revestimento em diversas aplicações: pisos, paredes, bancadas, pias, balcões, mesas, etc. Para que uma rocha seja considerada ornamental, devem ser obedecidas duas exigências básicas:

* apresentar beleza estética (ornamental), um padrão contínuo, ou seja devem ser homogêneas (sem manchas ou buracos que ocorram de modo irregular) e

* possuir características tecnológicas, índices físicos, índices de alterabilidade dentro dos padrões aceitáveis pelas normas técnicas.

As Rochas Ornamentais abrangem diversos tipos litológicos que podem ser extraídos em blocos ou placas e utilizados em formas variadas. Seus principais campos de aplicação incluem, principalmente, as edificações da construção civil, com destaque para os revestimentos internos e externos de paredes, pisos colunas, soleiras, arte funerária, entre outros.

OS TIPOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS



Os principais tipos de rochas utilizados como ornamentais são mármores (rochas metamórficas) e granitos (rocha plutônica). Esta classificação que predomina no mercado, é bastante genérica, e nem sempre corresponde à classificação correta da rocha. Atualmente no interior do Brasil, estão sendo explorados outros tipos de rochas, como quartzitos, ardósias (rochas metamórficas de origem sedimentar), basaltos (rocha vulcânica) e conglomerados (rochas sedimentares).
O termo Rocha Ornamental também engloba outros tipos de rochas, conhecidas genericamente no mercado como Pedras Naturais, nas quais estão incluídos: ardósias, quartzitos, arenitos, gnaisses e calcários, utilizados em placas rústicas, in natura não requerendo acabamento superficial para a aplicação em revestimento.



PRINCIPAIS TIPOS DE ROCHAS ORNAMENTAIS


OS GRANITOS

Para o setor de rochas ornamentais o termo "granito" designa um amplo conjunto de rochas silicatadas, compostas predominantemente por quartzo e feldspato. Abrangem rochas homogêneas (granitos, sienitos, monzonitos, dioritos, charnoquitos, diabásios, basaltos, gabros, etc.) e as chamadas "movimentadas" (gnaisses e migmatitos), que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos.
As cores das rochas são fundamentalmente determinadas pelos seus constituintes mineralógicos.
Os minerais formadores dos granitos (lato sensu) são definidos por associações variáveis de quartzo, feldspatos, micas, piroxênios e anfíbólios, com diversos minerais acessórios em proporções reduzidas. O quartzo normalmente é translúcido, incolor ou fumê; os feldspatos conferem a coloração avermelhada, rosada, branca, creme-acinzentada e amarelada nos granitos. A cor negra, variavelmente impregnada na matriz das rochas, é conferida por teores de mica (biotita), piroxênio e anfibólio, principalmente.
A resistência à abrasão dos granitos é geralmente proporcional à dureza e quantidade dos seus minerais constituintes. Entre os granitos, a resistência ao desgaste será, normalmente, tanto maior quanto maior for a quantidade de quartzo na rocha.


OS MÁRMORES

As rochas comercialmente designadas por mármores (lato sensu) englobam as rochas carbonatadas, incluindo calcários, dolomitos e seus correspondentes metamórficos (os mármores, propriamente ditos) que são produzidas em blocos e utilizadas, principalmente, em placas e/ou ladrilhos polidos, São rochas metamorfisadas de origem sedimentar, com pouco ou às vezes, sem nenhum teor de quartzo, o que as tornam mais “macias” em relação aos granitos e consequentemente, sofrem maior desgaste
Os calcários são rochas sedimentares compostas principalmente de calcita (carbonato de cálcio), enquanto os dolomitos são rochas também sedimentares formadas sobretudo carbonato de cálcio e magnésio. Os mármores, propriamente ditos, resultam das modificações ocorridas em calcários e dolomitos e relacionadas à variações nas condições de pressão e temperatura, do ambiente geológico de origem - metarnorfismo.
Nos mármores, o padrão cromático é definido por minerais acessórios e ou impurezas, pois os constituintes principais (calcita e dolomita) são normalmente brancos. A dureza (resistência ao risco) é sensivelmente menor nos mármores do que nos granitos.
Para se distinguir um mármore de um granito, dois procedimentos simples são recomendados: os granitos não são riscados por canivetes, chaves ou pregos, à exemplo dos mármores - e estes mármores reagem ao ataque do ácido clorídrico ou muriático, efervescendo tanto mais intensamente quanto maior o seu teor em calcita

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